O Grupamento de Bombeiros Marítimo encontrou o corpo de Aline Tamara Moreira de Amorim, última vítima do naufrágio em São Vicente. A embarcação levava sete pessoas e foi atingida por uma onda. A Marinha do Brasil investiga as causas do acidente.
O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) localizou, nesta sexta-feira (4), o corpo de Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, última vítima do naufrágio de uma embarcação em São Vicente, no litoral de São Paulo. Aline foi encontrada em uma área de difícil acesso no Parque Xixova, próximo à perigosa região conhecida como “Garganta do Diabo”. As autoridades seguem investigando as causas do acidente.
Após a localização do corpo, a equipe de resgate transportou Aline até a praia do Gonzaguinha, onde a família fez o reconhecimento preliminar. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por perícia para confirmar sua identidade oficialmente.
O naufrágio ocorreu quando a embarcação, com sete ocupantes, foi atingida por uma forte onda. Cinco pessoas, incluindo o piloto do barco, foram resgatadas com vida, mas duas mulheres permaneciam desaparecidas até esta semana. Na quarta-feira (2), o corpo de Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, foi encontrado próximo ao Emissário Submarino de Santos.
Sobreviventes relataram que nenhum dos ocupantes usava coletes salva-vidas no momento do acidente, o que agravou a situação, especialmente porque várias das mulheres a bordo não sabiam nadar. Camila Alves, uma das sobreviventes, relatou em suas redes sociais que, no momento do naufrágio, os passageiros se agarraram a coletes e galões de gasolina que estavam na embarcação, na tentativa de se manterem flutuando.
O acidente trouxe à tona preocupações sobre a segurança das embarcações na região. A Marinha do Brasil iniciou investigações para determinar as causas do acidente e se a embarcação estava em condições regulares de navegação. As autoridades também estão analisando as condições de segurança oferecidas pela embarcação e o uso inadequado de equipamentos de proteção pelos passageiros.
O episódio trágico destaca a importância da segurança na navegação e serve como um lembrete da vulnerabilidade em áreas com condições adversas, como a “Garganta do Diabo”, conhecida pela sua alta incidência de acidentes.
Sabemos que não há palavras que possam aliviar a dor da perda de familiares e amigos, mas que possam encontrar consolo nas memórias e no amor compartilhado com seus entes queridos. Que as investigações tragam respostas e que medidas de segurança mais rigorosas sejam tomadas para que tragédias como essa não voltem a acontecer. Que todos os envolvidos encontrem força e paz para atravessar esse período tão difícil.
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